Os brasileiros votaram no domingo em uma eleição altamente polarizada que pode determinar se o país devolve um esquerdista ao governo de uma das maiores democracia do mundo ou mantém o titular da direita no cargo por mais quatro anos.
A disputa no momento e mais acirrada é entre o presidente Jair Bolsonaro contra seu inimigo público, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Existem outros nove candidatos mas que se tornam irrelevantes, o apoio deles não se compara a disputa dos 2 “favoritos” de Bolsonaro e Lula. As assembleias de voto abriram às 7 da manhã para dar início aos votos.
“Muitas pessoas morreram por causa direta durante a pandemia. Se ele não tivesse feito algumas, algumas dessas mortes poderiam ter sido evitadas, com certeza”, disse a entrevistada.
O governo de Bolsonaro foi marcado por diversos discursos polêmicos e incendiarios, seu teste de instituições democráticas, seu manejo amplamente criticado da pandemia de Covid-19 e o pior desmatamento na floresta amazônica em 15 anos.
Muitos recordes negativos marcaram esse governo que tem grandes chances de se reeleger.
Mas ele construiu uma base dedicada ao defender os valores tradicionais da família, rejeitando o politicamente correto e se apresentando como protegendo a nação das políticas esquerdistas que infringem as liberdades pessoais e produzem turbulência econômica.
Uma lenta recuperação econômica ainda não atingiu os pobres, por volta de 30 a 33 milhões de brasileiros passando fome apesar dos maiores pagamentos de assistência social, não muito diferente dos seus vizinhos latino-americanos que enfrentam a alta inflação e um grande número de pessoas excluídas do emprego formal, o Brasil está considerando uma mudança para a esquerda política.
Os dois líderes têm bases de apoio bem sólidas, como evangélicos, brancos e empresários para Bolsonaro, e mulheres, LGBT, minorias e pobres para Lula.
Vamos ver o que acontece, visto que as eleições irão para o segundo turno!
